Em Manaus, funcionários de um hospital fizeram protestos apontando que, além da falta dos equipamentos de proteção individual (EPIs), há sobrecarga de trabalho. Também houve manifestação de profissionais da saúde em Belo Horizonte.
Servidores da saúde, que atuam no Hospital Júlia Kubitschek, na região do Barreiro, em BH, fizeram uma manifestação em frente ao hospital, na manhã desta segunda-feira (27). Os profissionais chegaram a fechar o trânsito.
O pedido dos servidores é para ter melhores condições de trabalho e denunciam a falta de equipamentos de proteção individuais (EPI) para atuar no combate ao coronavírus.
A preocupação é grande, pois, segundo os profissionais da enfermagem, um médico que trabalha na unidade teve o teste do coronavírus com resultado positivo. A Fhemig informou que o médico que testou positivo foi afastado de suas atividades seguindo as orientações da Gerência de Saúde e Segurança do Trabalhador.
Outra questão levantada pelos profissionais foi a falta de representação no comitê criado pelo Governo Estadual para combater a Covid-19 e a extensão para todos da gratificação de emergência dada pelo estado aos médicos.
“A Fhemig vem recebendo entregas parceladas da SES-MG, referente ao fornecimento de EPI e, até a presente data, não houve desabastecimento de nenhum EPI a nenhuma das unidades que compõe a rede, sendo que os estoques estão sendo verificados diariamente.
As diretrizes assistenciais, gerenciais da FHEMIG para o COVID-19 são constantemente atualizadas e alinhadas com níveis de gestão Estadual e Federal e com diretrizes da Organização Mundial de Saúde. O uso de EPI´s pelos profissionais está dimensionado conforme protocolo FHEMIG COVID-19 (disponível para consulta em nossa página)”.