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Na tarde desta sexta-feira (10), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços anunciou a retomada na cobrança de tributos na importação de automóveis elétricos e híbridos comprados fora do Brasil.
De acordo com o Governo Lula, a taxação voltará de forma gradual. O ministro e vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse que a medida tem o objetivo de estimular a descarbonização da indústria nacional.
“É chegada a hora de o Brasil avançar, ampliando a eficiência energética da frota, aumentando nossa competitividade internacional e impactando positivamente o meio ambiente e a saúde da população. O Brasil é um dos principais mercados automobilísticos do mundo. Temos de estimular a indústria nacional em direção a todas as rotas tecnológicas que promovam a descarbonização”, afirmou.
De acordo com o Governo Lula, para os carros híbridos, a alíquota do imposto começa com 12% em janeiro de 2024, passa a 25% em julho de 2024, a 30% em julho de 2025 e alcança os 35% em julho de 2026.
Para os veículos híbridos plug-in, serão 12% em janeiro, 20% em julho, 28% em 2025 e 35% em 2026.
Já para os totalmente elétricos, a cobrança começa em 10%, passa a 18%, 25% e por último 35%.
Segundo o Governo Lula, há ainda uma 4ª categoria, a de automóveis elétricos para transporte de carga, que começarão com taxação de 20% em janeiro e chegarão aos 35% em julho de 2024.
Nesse caso dos automóveis elétricos para transporte de carga, a retomada da alíquota cheia é mais rápida porque existe uma produção nacional suficiente.
Apesar da retomada, o Governo Lula vai manter o direito à isenção para empresas que importarem até uma cota determinada.
“Para híbridos, as cotas serão de US$ 130 milhões até julho de 2024; de US$ 97 milhões até julho de 2025; e de US$ 43 milhões até julho de 2026. Para híbridos plug-in, US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e de US$ 75 milhões até julho de 2026. Para elétricos, nas mesmas datas, respectivamente US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões. Para os caminhões elétricos, US$ 20 milhões, US$ 13 milhões e US$ 6 milhões”, explica a nota do ministério.