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Na quinta-feira (28), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) mandou arquivar o processo que era movido contra o padre Robson de Oliveira, ex-reitor da Basílica de Trindade, em Goiás (GO).
A juíza Placidina Pires também determinou que os materiais que eram usados como prova, apreendidos durante as investigações, sejam apagados. Notebook, HD’s e pendrive serão devolvidos aos donos.
A decisão considera o parecer do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, na semana passada, arquivou o caso definitivamente. Como o processo transitou em julgado, não há mais recurso nos tribunais.
Em 2020, o STJ já tinha determinado o trancamento da investigação. Na época, os desembargadores justificaram a decisão alegando que os crimes apontados pelos promotores não foram comprovados no processo.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), que ofereceu a denúncia, recorreu várias vezes da decisão, mas os recursos sempre foram negados.
O Padre Robson era suspeito de desviar dinheiro doado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), presidida por ele.
De acordo com o MP, o padre teria usado mais de 100 milhões de reais, que deveriam ser destinados à construção da nova Basílica de Trindade, na compra de imóveis e bens. As denúncias apontavam crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, apropriação indébita e falsidade ideológica. Ele sempre negou as acusações.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa que representa Robson afirmou que “com o arquivamento definitivo da investigação, que nunca deveria ter sido sequer iniciada, pois nunca houve qualquer irregularidade na administração da Afipe pelo Padre Robson, poderá ele retornar a sua vida dedicada ao Evangelho e ao povo goiano, ao Brasil”.