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Na terça-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou um habeas corpus e concedeu alvará de soltura para o bicheiro Rogério Andrade, apontado pelo Ministério Público (MP) como chefe de uma organização criminosa no Rio de Janeiro (RJ).
O bicheiro foi preso em agosto após decisão da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A prisão dele citava investigações que indicam que uma pessoa ligada a Rogério pagava propina para policiais de delegacias especializadas.
Na decisão de ontem, Jorge Mussi, do STJ, deferiu a liminar para substituir a custódia cautelar por medidas cautelares diversas da prisão preventiva.
Ele terá de usar tornozeleira eletrônica. O bicheiro também terá de comparecer periodicamente ao juízo para comprovar suas atividades.
Andrade está proibido de manter contatos com outros réus e de deixar a capital fluminense.
O STJ também ordenou que ele não saia de casa durante a noite. Caso descumpra alguma das medidas cautelares, ele poderá ser preso novamente.
Rogério Andrade foi preso numa operação da Polícia Federal (PF) que mirava Gustavo Andrade, seu filho.
Na casa onde o bicheiro estava, em Petrópolis (RJ), foram encontrados documentos que comprovariam que ele continuava atuando como chefe de uma organização criminosa.