Na terça-feira (14), um juiz da 23ª Vara Criminal do Rio de Janeiro concedeu liberdade provisória para Sabine Coll Boghici, acusada de aplicar um golpe de R$ 725 milhões contra a própria mãe, uma idosa de 82 anos viúva do colecionador de arte Jean Boghici.
De acordo com o juiz da Vara, Guilherme Schilling Pollo Duarte, Sabine não é considerada uma pessoa de alta periculosidade. Ele se posicionou contra uma manifestação contrária do Ministério Público do Rio.
Porém, mesmo em liberdade, Sabine Boghici vai ter que cumprir medidas cautelares, como comparecer mensalmente em juízo.
Sabine também está proibida de ausentar-se da Comarca por mais de 10 dias, sem prévia autorização judicial e de manter contato por qualquer meio com a mãe e demais testemunhas do caso.
As medidas contra ela incluem manter distância de 500 metros da mãe, e entrega do passaporte, no prazo de 48h.
Rosa Stanesco Nicolau, presa junto a Sabine na operação que descobriu o esquema, teve a liberdade provisória negada por ter antecedente criminal.
Segundo as investigações, a filha contratou pessoas que se passaram por videntes para convencer a idosa a pagar por um “trabalho espiritual” a fim de salvá-la. A vítima descobriu e passou a sofrer ameaças.