Conforme a Gazeta Brasil citou mais cedo, a defesa do ex-ministro Anderson Torres entrou com um novo pedido de liberdade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). No habeas corpus apresentado ao STF, a defesa do ex-ministro cita o “o risco de tentativa de autoextermínio”.
No pedido, a defesa alega que houve piora significativa no quadro de saúde de Anderson. “Em que pese o rito abreviado do HC [habeas corpus], há imperiosa necessidade de preservação da vida, com a resposta urgente que a excepcionalidade do caso exige”, ressaltou a defesa.
A defesa anexou, junto ao pedido de liminar, um laudo de uma psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que relatou ter aumentado “o risco de tentativa de autoextermínio” e, a fim de “conter essas crises e [a] prevenção de suicídio”, indicou a internação domiciliar de Torres.
“Corroborando o laudo de 10/04/2023, que, repise-se, já indicava risco de suicídio, a psiquiatra da rede pública de saúde, desta vez em laudo confeccionado em 22/04/2023, registrou que: “dentro desse contexto, vem aumentando o risco de tentativa de auto-extermínio. Ainda com o intuito de conter essas crises e prevenção de suicídio, indico internação domiciliar (melhorar fatores protetores de prevenção)”.
De acordo com o ofício assinado pelos advogados Eumar Novacki e Edson Smaniotto, Torres foi atendido por uma psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro, data em que voltou ao Brasil, no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará. Ele é investigado por suposta omissão nos atos golpistas de janeiro. Ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal à época.