O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decretou o bloqueio de R$ 835 mil do ministro das Comunicações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Juscelino Filho (União Brasil-MA).
A decisão foi tomada pelo ministro do STF para possibilitar a recuperação de valores supostamente desviados da Codevasf, estatal responsável por realizar obras e serviços em estados do Nordeste, do Norte no DF.
Mais cedo, a prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Rezende, foi alvo de uma operação da PF contra supostos desvios na Codevasf. Ela é irmã de Juscelino.
A prefeita foi também foi afastada do cargo por decisão do ministro do STF, Luís Roberto Barroso.
A investigação da PF apura uso de emendas para asfaltar estrada perto da fazenda da família de Juscelino Filho.
De acordo com a investigação, Juscelino destinava dinheiro de emendas para a cidade de Vitorino Freire. A irmã dele era a prefeita da cidade e parte dos recursos era aplicado para o asfaltamento de uma rodovia que leva à fazenda da família.
Em comunicado divulgado para a imprensa, a defesa de Juscelino Filho negou que ele tenha cometido irregularidades:
“Toda atuação de Juscelino Filho, como parlamentar e ministro, tem sido pautada pelo interesse público e atendimento da população. É importante ressaltar que Juscelino Filho não foi alvo de buscas e que o inquérito servirá justamente para esclarecer os fatos e demonstrar que não houve qualquer irregularidade.
Emendas parlamentares, vale dizer, são instrumentos legítimos e democráticos do Congresso Nacional e Juscelino Filho segue à disposição, como sempre esteve, para prestar esclarecimentos às autoridades”.
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