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Nesta segunda-feira (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais seis réus envolvidos nos atos de vandalismo do 8 de janeiro. Os quatro homens e duas mulheres partiram de São Paulo, Minas Gerais e Goiás para Brasília. As penas ainda não foram definidas, mas o relator do caso, ministro Alexandre Moraes, sugeriu penas que variam de 14 a 17 anos de prisão, além do pagamento de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Em seu voto, Moraes destacou a repercussão internacional dos atos, que foram condenados por líderes políticos, religiosos e organizações internacionais. “A dimensão do episódio suscitou manifestações oficiais de líderes políticos de inúmeros países, de líderes religiosos, de organizações internacionais, todos certamente atentos aos impactos que as condutas criminosas dessa natureza podem ensejar em âmbito global e ao fato de que, infelizmente, não estão circunscritas à realidade brasileira, à vista, por exemplo, dos lamentáveis acontecimentos ocorridos em janeiro de 2021 que culminaram na invasão do Capitólio dos Estados Unidos”, disse.
O voto de Moraes foi seguido pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin (com ressalvas), Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Edson Fachin. Zanin e Fachin propuseram penas menores aos réus.
Nesta semana, o STF iniciou o quarto bloco de julgamentos, desta vez com a análise de oito ações penais. O julgamento seguirá até a próxima segunda-feira (23).