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Na segunda-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para arquivar a investigação sobre a suposta falsificação de certificados de vacinas da Covid-19.
De acordo com Alexandre de Moraes, a apuração está em regular andamento e é “incabível ao investigado pretender pautar a atividade investigativa”.
A Polícia Federal (PF) indiciou na semana passada Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e mais 15 pessoas pelo caso da suposta falsificação de certificados de vacinas da Covid.
Na delação, o ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, afirmou que foi Bolsonaro quem pediu a falsificação dos certificados dele e da filha. A PF considera a possibilidade de essa fraude estar ligada à tentativa de golpe de Estado.
O caso foi enviado à PGR para decidir se há elementos para denunciar os investigados, pedir o aprofundamento das investigações ou arquivamento do inquérito.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou ao STF que os áudios vazados de Cid lançam “uma sombra de dúvidas” sobre a delação do ex-ajudante de ordens.
Os advogados ainda declararam que não há elementos para Bolsonaro ser acusado de associação criminosa no caso da falsificação dos dados de vacinação.