Segundo a média das três sondagens mais importantes do país, o partido Likud, do primeiro-ministro de Israel, Benjamin  Netanyahu, conquistou nesta terça-feira (23) as eleições legislativas ainda que sem maioria suficiente para formar governo sozinho.

O partido de Netanyahu precisar de uma maioria de 61 assentos para formar o governo. Os partidos contrários a Netanyahu teriam 59 cadeiras.

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Um impasse no parlamento de 120 assentos era uma possibilidade real um dia depois da eleição, que havia sido dominada pela liderança polarizadora de Netanyahu.

Com cerca de 90% dos votos contados na manhã de quarta-feira, o partido Likud de Netanyahu e seus aliados ultraortodoxos e de direita ficaram aquém de uma maioria de 61 cadeiras – mesmo que o partido Yamina de Netanyahu, aliado que virou crítico Naftali Bennett, fosse aderir a um governo liderado por Netanyahu. Bennett se recusou a endossar qualquer um dos lados.

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Ao mesmo tempo, um pequeno partido árabe emergiu como um potencial criador de reis na manhã de quarta-feira depois que a última contagem indicou que cruzaria o limiar para chegar ao parlamento. Como Bennett, o chefe do partido Ra’am, Mansour Abbas, não descartou a possibilidade de ingressar em nenhum dos dois campos.

“Não estamos no bolso de ninguém”, disse ele à estação de rádio 103 FM.

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“Estamos dispostos a ter contato com ambos os lados com qualquer pessoa que esteja tentando formar um governo e se veja como um futuro primeiro-ministro”, acrescentou Abbas, refletindo o longo caminho de negociações à frente. “Se houver uma oferta, sentaremos, conversaremos.”

A contagem final dos votos dados nas assembleias de voto regulares estava quase completa na quarta-feira, informou a mídia israelense. Mas mesmo assim, muito ainda pode mudar. A comissão eleitoral ainda contava cerca de 450.000 cédulas ausentes de eleitores que as enviaram fora de seu local de votação em casa.

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