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Black Lives Matter defendeu a compra de uma mansão multimilionária com fundos de doadores, em um longo tópico no Twitter na segunda-feira (11).
O grupo de esquerda foi criticado na semana passada depois que sua luxuosa compra de casa foi exposta pela New York Magazine. De acordo com o relatório, “a propriedade da Califórnia foi comprada por quase US$ 6 milhões em dinheiro em outubro de 2020 com dinheiro que havia sido doado para a BLMGNF (Black Lives Matter Global Network Foundation)”.
A reportagem da New York Magazine fez com que a organização ativista se manifestasse no Twitter.
“Houve muitas perguntas em torno de relatórios recentes sobre a compra da Creator’s House na Califórnia”, escreveu a conta oficial do Black Lives Matter no Twitter.
“Apesar dos esforços anteriores, o BLMGNF reconhece que há mais trabalho a ser feito para aumentar a transparência e garantir que as transições na liderança sejam claras”, acrescentou.
Em tweets subsequentes, o BLM chamou uma enxurrada de reportagens questionando as finanças do grupo de “inflamatórias e especulativas” e os culpou por “causar danos”. As reportagens “não refletem a totalidade do movimento”, afirmou a organização.
“Estamos redobrando nossos esforços para fornecer clareza sobre o trabalho do BLMGNF”, acrescentou, citando uma “auditoria interna, reforçando as operações de conformidade e criando um novo conselho para ajudar a orientar a organização em sua próxima evolução”.
A organização continuou a defender onde alguns de seus fundos foram gastos, citando US$ 3 milhões para o alívio da COVID, US$ 25 milhões para organizações lideradas por negros, além de trabalhar para aprovar legislação federal contra imunidade qualificada para policiais.
A série de tweets terminou com o grupo declarando que estava “abraçando este momento como uma oportunidade de responsabilidade, cura, verdade e transparência” e “trabalhando intencionalmente para reconstruir a confiança”.
Após a publicação, a conta oficial do Black Lives Matter desativou os comentários.
Esta não é a primeira vez que o BLM atrai escrutínio sobre suas finanças. Em abril de 2021, a cofundadora do movimento político Patrisse Cullors chamou a atenção por comprar quatro casas por US$ 3,2 milhões, segundo reportagem do The New York Post. Os críticos notaram que Cullors se descreveu anteriormente como uma “marxista treinada”.
Um mês depois, Cullors disse que deixaria o cargo de diretora-executiva da Black Lives Matter Global Network Foundation.
Dias após esta última história, Cullors escreveu um post no Instagram denunciando a história como um ataque racista e sexista à organização.
O grupo disse à Associated Press no início deste ano que arrecadou US$ 90 milhões em doações em 2020, ano em que a organização ganhou destaque global por liderar protestos contra a morte de George Floyd.