Na quarta-feira (24), o presidente dos EUA Joe Biden anunciou o cancelamento de até US$ 20.000 em dívidas de empréstimos estudantis para certos mutuários, dando seguimento a uma questão de campanha que continua sendo uma das principais prioridades dos democratas.
Biden também anunciou a continuação do congelamento dos pagamentos de empréstimos estudantis até janeiro.
Os pagamentos foram originalmente interrompidos pelo presidente Donald Trump em resposta à pandemia de coronavírus, e Biden já havia estendido até 31 de agosto.
Cerca de 45 milhões de tomadores de empréstimos estudantis devem coletivamente US$ 1,6 trilhão, com o devedor médio recebendo cerca de US$ 20.000, de acordo com o Serviço de Pesquisa do Congresso.
Quinze milhões de mutuários devem US$ 10.000 ou menos, o que significa que sua dívida pode ser totalmente eliminada pelo novo pedido de Biden.
Apenas os beneficiários dos subsídios Pell, que são concedidos com base na necessidade, seriam elegíveis para o cancelamento total da dívida de US$ 20.000. Os mutuários que não receberam subsídios Pell podem ter até US$ 10.000 de dívidas canceladas.
A Casa Branca disse que o cancelamento da dívida se aplicará apenas aos mutuários que ganham menos de US$ 125.000 por ano.