A Finlândia deve se tornar formalmente um membro da aliança de defesa da OTAN nesta terça-feira (4), encerrando anos de “não-alinhamento militar”, em uma mudança histórica motivada pela guerra da Rússia na Ucrânia.
A decisão histórica da Finlândia de se candidatar à OTAN – motivada pela guerra de sua vizinha Rússia contra a Ucrânia – é uma das maiores mudanças geopolíticas na Europa ocorridas como consequência direta da guerra.
Nesta terça-feira, o presidente do país, Sauli Niinisto, viajará para a sede da OTAN em Bruxelas para a adesão, quando a bandeira da Finlândia será hasteada entre as de seus companheiros.
A Turquia, o último reduto na adesão de Helsinque à coalizão militar, deu sua aprovação à proposta de adesão da Finlândia em 30 de março. A proposta de adesão da Suécia, feita ao mesmo tempo que a da Finlândia, ainda aguarda aprovação.