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A Polícia Nacional do Equador prendeu nesta quinta-feira (19) dois suspeitos de assassinar o promotor César Suárez, em Guayaquil.
O crime ocorreu na quarta-feira (18) na cidade costeira de Guayaquil, em plena situação de estado de emergência e a declaração de conflito armado interno por parte do governo do presidente Daniel Noboa.
Suárez, que havia interrogado recentemente os detidos pelo assalto ao canal TC Televisión em Guayaquil, foi assassinado por pistoleiros que atiraram contra seu veículo quando ele se dirigia para uma audiência sobre um caso de tráfico de drogas, sem estar protegido por uma equipe de segurança.
O governo do Equador rejeitou o tiroteio do promotor e ratificou seu compromisso de apoiar a administração da justiça no âmbito da “guerra interna” que está a travar contra o crime organizado transnacional.
A procuradora-geral do Estado, Diana Salazar, lamentou o crime de Suárez e disse que o Ministério Público não interromperá a luta contra os grupos do crime organizado.
“Este acontecimento atroz traz consigo uma mensagem para o trabalho que estamos realizando através da justiça no Equador”, mas “grupos do crime organizado, criminosos, terroristas não impedirão o nosso compromisso com a sociedade equatoriana”, disse Salazar na quarta-feira.
O procurador apelou às forças policiais para “garantirem a segurança de todos nós que exercemos as nossas funções”, bem como ao Conselho Judicial para autorizar as audiências judiciais realizadas pelos procuradores das unidades anti-crime organizadas a serem desenvolvidas eletronicamente.”
