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Israel informou nesta sexta-feira que seu sistema de defesa antiaérea interceptou um novo míssil proveniente do Iémen. Este foi o quarto projétil lançado pelos rebeldes hutíes desde terça-feira, quando as Forças de Defesa retomaram suas ofensivas contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
“O míssil foi interceptado antes de cruzar o território do país. As alertas foram acionadas”, indicou o Exército israelense em uma breve mensagem publicada nas redes sociais, sem fornecer mais detalhes sobre o ocorrido, mas ressaltando que não houve danos nem vítimas.
Por sua vez, os hutíes reivindicaram o ataque, em resposta às agressões israelenses contra o grupo terrorista Hamas.
O porta-voz das operações militares do grupo insurgente, Yahya Sari, declarou que na sexta-feira foram realizadas duas manobras contra Israel, sendo a primeira direcionada ao Aeroporto Ben Gurion, na cidade de Jaffa.
Segundo eles, o local foi atacado com um míssil hipersônico ‘Palestine 2’ “com sucesso, pela graça de Deus”. “Esta operação foi a terceira em 48 horas. As Forças Armadas do Iémen alertam todas as companhias aéreas de que o aeroporto Ben Gurion se tornou inseguro para o tráfego aéreo”, acrescentou o porta-voz dos terroristas, que lembrou que na véspera já havia sido disparado um míssil balístico hipersônico contra o mesmo local.
Enquanto isso, a segunda ofensiva teve como alvo vários navios de guerra pertencentes ao porta-aviões ‘USS Harry Truman’ no Mar Vermelho e foi realizada com drones, como nos últimos dias. Nesse caso, as ações foram uma resposta a “uma série de incursões” realizadas “pelo inimigo americano nas últimas horas”, em conformidade com as ordens do presidente Donald Trump no sábado passado.
“Isso continuará até que se ponha fim à agressão contra Gaza e ao cerco da região”, afirmou Sari a respeito.
Após a expiração da trégua entre Israel e Hamas e a falta de acordo entre as partes para uma extensão da primeira fase, as Forças de Defesa retomaram suas ofensivas no enclave palestino, o que levou os rebeldes hutíes a lançar novos ataques contra Tel Aviv, por ser parte do “eixo da resistência” apoiado pelo Irã.
Ao mesmo tempo, os navios americanos na região tornaram-se novamente alvos ativos devido às declarações de Trump, que acusou os terroristas de ameaçar a segurança de oficiais americanos no Oriente Médio e de interferir no comércio marítimo global, prometendo acabar com os ataques.
“Usaremos uma força letal avassaladora até atingirmos nosso objetivo de proteger o transporte marítimo, aéreo e naval americano, e restaurar a liberdade de navegação”, afirmou o presidente Trump, prometendo perseguir o inimigo até pôr fim à sua “campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo”.
Consequentemente, na última semana, os hutíes já lançaram pelo menos cinco ataques contra porta-aviões e navios de guerra americanos na região, embora sem grandes danos ou vítimas.
(Com informações da Europa Press)
