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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (20) que espera a assinatura de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia ainda nesta semana. Em publicação na rede Truth Social, Trump disse acreditar que o cessar-fogo abrirá caminho para “grandes negócios” entre Washington e os dois países envolvidos no conflito.
“Espera-se que Rússia e Ucrânia cheguem a um acordo esta semana. Ambos começarão então a fazer grandes negócios com os Estados Unidos da América, que estão prosperando, e ganharão uma fortuna!”, escreveu o presidente norte-americano, sem detalhar possíveis avanços nas negociações.
A declaração ocorre após o próprio Trump alertar que os Estados Unidos poderão abandonar o papel de mediador caso não haja progresso nas conversas. O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, também afirmou que Washington dará um passo atrás se não enxergar viabilidade em um entendimento entre Moscou e Kiev. “Se por alguma razão uma das partes complicar muito, diremos simplesmente: ‘São tolos. São pessoas horríveis’, e passaremos adiante”, afirmou Trump.
Apesar do otimismo demonstrado pelo presidente americano, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou a Rússia de violar mais de duas mil vezes a trégua de 30 horas anunciada no sábado por Vladimir Putin. Segundo Zelensky, os ataques ocorreram em todas as principais frentes de batalha, contrariando a promessa russa de cessar-fogo. Ele também criticou o Kremlin por rejeitar a proposta de estender o cessar-fogo de Páscoa para 30 dias.
Zelensky sugeriu ainda que, caso Moscou recusasse a suspensão dos ataques com drones e mísseis por pelo menos um mês, isso deixaria clara a intenção do governo russo de prolongar o conflito.
A trégua de Páscoa, segundo o Kremlin, foi um gesto simbólico para marcar a data religiosa, mas autoridades russas afirmam que uma pausa prolongada não é viável, sob o argumento de que a Ucrânia usaria o período para se reorganizar militarmente. Analistas internacionais avaliam que o gesto de Moscou pode ter sido uma tentativa de reforçar a imagem diante da Casa Branca.
