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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ressaltou nesta semana as recentes vitórias militares sobre o Hamas e afirmou que o grupo islâmico só aceitou avançar em um acordo de libertação de reféns “quando sentiu a espada sobre o pescoço”.
Segundo o The Times of Israel, Netanyahu garantiu que o Hamas “nunca havia aceitado liberar todos os nossos sequestrados enquanto permanecíamos profundamente dentro da Faixa de Gaza”. O líder israelense afirmou: “O Hamas só aceitou o acordo quando sentiu a espada sobre o pescoço, e ela ainda permanece sobre eles”.
Netanyahu agradeceu o papel do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem atribuiu um isolamento internacional “sem precedentes” do Hamas por meio de seu plano regional. Segundo o jornal, o primeiro-ministro afirmou que Trump “mais uma vez demonstrou sua amizade com nosso povo, com nosso país”. Também mencionou a atuação de Steve Witkoff, Jared Kushner e do ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, junto à equipe negociadora.
Compromisso com os reféns e homenagens às forças israelenses
Diante das famílias dos reféns, Netanyahu se comprometeu a “devolver os corpos dos sequestrados mortos para um enterro judaico” e destacou que a localização e recuperação dos desaparecidos é “uma obrigação sagrada de responsabilidade mútua”. O primeiro-ministro também elogiou os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) e reconheceu os sacrifícios das famílias dos militares caídos.
O líder israelense relembrou a festividade de Simjat Torá, que há dois anos se tornou um dia de luto nacional devido às massacres cometidas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, e afirmou esperar que, desta vez, a data “se transforme, se Deus quiser, em um dia de alegria nacional pelo retorno de todos os nossos irmãos e irmãs”.
Curso da guerra e estratégia contra o Hamas
Sobre o andamento do conflito, Netanyahu declarou: “Estamos conquistando vitórias massivas, vitórias que estão mudando o rosto do Oriente Médio”. No entanto, alertou que a fase do conflito ainda não terminou e que desafios significativos permanecem, embora ressaltando as oportunidades para “ampliar o círculo de paz” na região.
As autoridades israelenses concentram esforços na libertação dos reféns e mantêm pressão sobre o Hamas em diferentes frentes. O governo reforça que qualquer acordo futuro depende da plena segurança e da recuperação de todos os cidadãos retidos.
A estratégia de Netanyahu frente à crise de reféns em Gaza tem sido marcada por críticas a quem defende que a única forma de libertação seria ceder às exigências do Hamas. O primeiro-ministro rejeitou enfaticamente análises que sugerem que a retirada total das Forças de Defesa de Israel da Faixa de Gaza, incluindo a zona de amortecimento e o corredor Filadélfia, seria a única alternativa para recuperar os capturados.
Em declarações recentes, Netanyahu afirmou que previu a reação do Hamas a uma ofensiva israelense no último bastião importante do grupo, Cidade de Gaza. Segundo ele, a entrada das IDF na área faria o Hamas buscar preservar seu controle territorial. O primeiro-ministro também destacou que a combinação de pressão militar contínua e intensa pressão diplomática, especialmente por parte de Trump, obrigaria o Hamas a liberar todos os reféns enquanto as forças israelenses mantivessem controle sobre pontos estratégicos da Faixa de Gaza.
“Essa poderosa combinação fará com que o Hamas devolva todos os nossos reféns, enquanto as IDF permanecem profundamente dentro da Faixa e mantêm todas as posições-chave”, afirmou Netanyahu.
Próximos passos e advertências
O primeiro-ministro detalhou os passos após a eventual libertação dos reféns, prometendo que “o Hamas será desarmado e Gaza será desmilitarizada”. Ele também alertou o grupo sobre as consequências de não aceitar as condições, sugerindo a possibilidade de retomada das hostilidades: “Se isso for conseguido de forma pacífica, ótimo. Caso contrário, será alcançado à força”, ameaçou.