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As autoridades de Israel confirmaram a repatriação dos restos mortais de Amiram Cooper, de 84 anos, economista, poeta e fundador do kibutz Nir Oz; e de Sahar Baruch, de 25 anos, estudante de engenharia. Ambos permaneciam como reféns na Faixa de Gaza.
Segundo relatos de veículos locais, os dois foram sequestrados durante a ofensiva de 7 de outubro, partindo de seus kibutzs próximos à fronteira, e assassinados em Gaza. A transferência dos corpos foi organizada pelo grupo terrorista Hamas, em coordenação com o pessoal da Cruz Vermelha Internacional, na noite de quarta-feira.
O Exército de Israel informou que Cooper e Baruch morreram sob custódia em circunstâncias não detalhadas pelas fontes oficiais. De acordo com o The Times of Israel, os restos mortais foram transportados de ambulância até território israelense, onde protocolos de identificação forense foram acionados e as famílias notificadas em Tel Aviv.
A operação ocorreu semanas após o Hamas anunciar a morte de vários reféns sob sua guarda. As Forças de Defesa de Israel afirmam que o grupo ainda mantém mais de cem pessoas como reféns, incluindo menores e idosos. O porta-voz militar Daniel Hagari declarou: “A devolução dos corpos de Cooper e Baruch gera um profundo pesar em nossa sociedade”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ressaltou que a libertação de todos os reféns continua sendo uma prioridade do governo. “Cada vida é valiosa. Seguiremos trabalhando para o retorno de todos os nossos cidadãos”, afirmou. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha confirmou sua participação no processo humanitário.
Fontes militares citadas pelo The Times of Israel informaram que a repatriação dos corpos foi resultado de intensas negociações e da pressão internacional de organismos de direitos humanos.
Familiares das vítimas e organizações civis convocaram novas mobilizações em Tel Aviv, exigindo informações precisas sobre os reféns que ainda permanecem desaparecidos.
Enquanto isso, tropas israelenses mantêm operações em diferentes pontos da Faixa de Gaza, buscando pistas que levem à localização de outras pessoas em cativeiro. A situação continua sob monitoramento de atores internacionais, que solicitam avanços na proteção de civis e na resolução da crise humanitária decorrente do prolongado conflito.
O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas declarou que espera que, “em meio à dor e à consciência de que seus corações nunca voltarão a estar completos”, o retorno dos dois corpos possa trazer “algum consolo” às famílias, que viveram “em incerteza e dúvida insuportáveis por mais de dois anos”.