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Em entrevista ao UOL nesta manhã (19), o senador Wellington Fagundes (PL-MT) disse que o partido acatou o pedido do presidente Jair Bolsonaro de não apoiar qualquer adversário dele nas eleições de 2022.
Essa é uma das exigências para que o atual chefe do Executivo federal se filie à legenda presidida pelo ex-mensaleiro Valdemar da Costa Neto.
“Por isso foi entregue carta branca ao presidente Valdemar. Mas pela tradição do presidente Valdemar, pela experiência, com certeza, ele não vai tomar posições individuais. Isso vai ser feito exatamente com a executiva nacional, consultando em cada estado a situação real do estado”, disse o senador sobre as negociações do PL com Bolsonaro.
A filiação de Bolsonaro ao PL havia sido marcada para a próxima segunda-feira (22), mas no último domingo (14) foi suspensa por causa de diferenças entre o presidente e o partido.
Um dos assuntos colocados em xeque nas conversas do PL com Bolsonaro é o afastamento da legenda da possível candidatura do atual vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), ao governo paulista.
“Pode ser que o PL tenha, a partir da filiação do presidente Bolsonaro, uma candidatura própria a governador. Cogitou-se e está na possibilidade, inclusive, do ministro da Infraestrutura Tarcísio (Freitas) ser o candidato do PL em São Paulo. Portanto, modifica complemente aquilo que vinha sendo tratado anteriormente e isso é natural na política. Uma evolução de acordo com o momento, e acredito que todos têm que respeitar acima de tudo o partido, que é o objetivo principal”, afirmou.