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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, apresentou uma queixa-crime contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (20), após ser chamada de “garota de programa” pelo parlamentar.
A declaração de Gayer foi feita em referência a um discurso do presidente Lula, no qual ele mencionava ter colocado uma “mulher bonita” para cuidar da articulação política. Além disso, o deputado sugeriu que Gleisi, seu namorado, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), formariam um “trisal”.
Gleisi pede que Gayer seja condenado por difamação e injúria, além de pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais. Segundo os advogados da ministra, Gayer realizou diversos “ataques e ofensas desarrazoadas, temperadas com afirmações agressivas e lascivas” contra ela, com o objetivo de constrangê-la e humilhá-la.
Em sua defesa, o deputado afirmou que sua intenção era denunciar a hipocrisia da esquerda em relação à defesa das mulheres e que tem “plena consciência de que não pratiquei nenhum crime ou ato ilícito em desfavor de qualquer pessoa, tendo exercido tão somente o direito à liberdade de expressão”.
“Pelas redes sociais, apenas questionei o Deputado Lindbergh Farias se ele iria aceitar as falas repugnantes do Presidente da República em relação à sua companheira Gleisi Hoffmann, denunciando a gravidade do ocorrido”, disse o parlamentar.
O deputado afirmou que “jamais” teve a intenção de “ofender ou depreciar” Alcolumbre. “Caso o presidente Alcolumbre tenha se sentido ofendido, quero deixar bem claro que minhas críticas não se referiam a ele, mas sim ao Chefe do Poder Executivo em razão de sua atitude desrespeitosa para com uma de suas Ministras”, disse.
