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Um novo estudo revela que, surpreendentemente, mais de um terço dos americanos com mais de 55 anos ainda têm relações sexuais pelo menos uma vez por semana. A pesquisa foi conduzida pela Carewell, que entrevistou 687 americanos mais velhos sobre seus hábitos e preferências sexuais, revelando dados interessantes sobre a vida sexual dos idosos.
Os resultados indicam que a faixa etária dos setentões (70 a 79 anos) mantém uma atividade sexual mais frequente do que os americanos entre 55 e 60 anos. Impressionantes 42% dos septuagenários disseram manter relações sexuais semanalmente, contra 35% daqueles na faixa dos 55 a 60 anos.
Os idosos também demonstraram uma atitude mais experimental em relação ao sexo. Mais de 25% dos participantes relataram que estão dispostos a mudar as práticas e arriscar novas experiências no quarto. No entanto, um dado alarmante é que muitos admitiram não usar proteção durante as relações sexuais, já que a gravidez deixou de ser um risco para a maioria.
Entre os que não estão em um relacionamento monogâmico, 45% afirmaram ter relações sem o uso de preservativo, o que, segundo os autores do estudo, pode deixar muitos idosos vulneráveis a infecções, mesmo que a probabilidade seja considerada baixa.
Ademais, cerca de 10% dos participantes relataram ter mais de um parceiro sexual no último ano. Contudo, a pesquisa também revelou que a intimidade emocional e o vínculo físico estão intimamente ligados, com muitos idosos considerando a proximidade emocional mais importante do que os aspectos físicos do sexo.
“À medida que envelhecemos, a maneira como experimentamos a intimidade pode mudar. Para muitos idosos, a proximidade emocional pode se tornar tão importante quanto, ou até mais do que, os aspectos físicos do sexo”, afirmam os autores do estudo.
Apesar de ainda manterem uma vida sexual ativa, muitos participantes relataram dificuldades relacionadas à idade. Quase metade (46%) dos entrevistados com mais de 55 anos enfrentaram dificuldades com disfunção erétil, seja em si mesmos ou em seus parceiros. Mais da metade (51%) admitiu ter perdido parte da libido e 27% reconheceram que condições de saúde e medicamentos interferem em sua capacidade de manter relações sexuais.
O estudo mostra que, apesar das dificuldades, a vida sexual dos idosos ainda é uma área de interesse e de práticas diversificadas, com muitos desafiando as expectativas sociais sobre a sexualidade na terceira idade.