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Em entrevista à EBC nesta quarta-feira (12), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que a reforma tributária aprovada pela Câmara não é perfeita, “mas é 95% avanço”.
Alckmin afirmou que a proposta poderá passar por reparos no Senado Federal, de forma a dar mais segurança jurídica para os investimentos no Brasil.
Alckmin ainda elogiou na entrevista a forma como a matéria foi aprovada, “sem toma lá, dá cá”, de acordo com ele, pela Casa Legislativa.
“O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto. Aliás, a Câmara Federal está de parabéns, porque foi sem toma lá, dá cá. Isso é uma prova de maturidade e prova de interesse público. Ela [reforma tributária] não é perfeita, mas é 95% avanço”, afirmou Alckmin.
O socialista ainda disse que acredita que “pequenos reparos serão feitos no Senado”, visando dar mais “segurança jurídica para investimentos já realizados”.
O objetivo da reforma tributária “não é prejudicar um e ajudar outro”, mas o de garantir equilíbrio federativo, de acordo com Alckmin.
“Não é também [objetivo] aumentar nem diminuir impostos. O objetivo é a eficiência econômica; é simplificação; é reduzir o Custo Brasil; é atrair mais investimento”, disse vice-presidente.
“É também estimular exportação, porque algumas indústrias só sobrevivem se exportarem. Por isso é importante a gente ter um foco no comércio exterior e em acordos internacionais; e por isso o presidente Lula está rodando o mundo, reinserindo o Brasil nas cadeias industriais do mundo e na economia mundial”, completou o ministro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou mais de R$ 8,5 bilhões em emendas parlamentares perto da votação de projetos importantes do governo na Câmara dos Deputados na semana passada, como a reforma tributária e a volta do “voto de qualidade” ao Carf.