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A ativista climática Greta Thunberg foi multada por desobedecer a uma ordem da polícia durante um protesto pelo clima no porto de Malmö, na Suécia, no mês passado. Thunberg, de 20 anos, negou a acusação, mas foi considerada culpada e condenada a pagar 2.500 coroas suecas (cerca de R$ 1.176).
Horas depois da primeira multa, ela participou de outro protesto e foi detida pela polícia, junto com outras cinco pessoas. Em ambas as ocasiões, Thunberg estava entre um grupo de manifestantes que bloquearam a estrada para caminhões de petróleo no porto de Malmö.
Em junho, ela foi acusada de não obedecer à ordem da polícia para sair do local do protesto. Em sua defesa, Thunberg argumentou que a situação era uma emergência que ameaçava vidas, saúde e propriedade. Ela afirmou que negava o crime e alegou que estava exercendo seu direito de protestar contra o uso de combustíveis fósseis.
O protesto em junho foi organizado pelo grupo ativista ambiental “Ta tillbaka framtiden” (Reclaim the Future), com o objetivo de bloquear o acesso ao porto de Malmö e protestar contra o uso de combustíveis fósseis. Thunberg se juntou ao movimento, acreditando que é necessário agir contra a indústria de combustíveis fósseis para garantir um futuro sustentável.
O caso gerou polêmica e a reação de grupos pró-ambiente e conservadores. A mídia cobriu intensamente os acontecimentos, ressaltando a importância da questão ambiental e o papel dos ativistas climáticos na luta contra as mudanças climáticas.
Os ativistas climáticos têm como alvo a indústria de combustíveis fósseis, considerada uma das principais responsáveis pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa e pelas mudanças climáticas. Embora muitos setores defendam a continuação da produção de combustíveis fósseis para atender às demandas globais de energia, os ativistas argumentam que é necessário buscar alternativas mais sustentáveis e promover mudanças nas políticas e práticas em relação ao meio ambiente.
