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Até o momento em 2021, o Judiciário pagou R$ 338,3 milhões em auxílios aos juízes brasileiros. O levantamento feito pelo site O Antagonista considerou todos os tipos de adicionais listados na prestação de contas dos tribunais ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O valor corresponde a 9,6% dos R$ 3,6 bilhões pagos como salário a esses magistrados. Dos mais de R$ 338 milhões, R$ 86,7 milhões (26%) são referentes a auxílio-alimentação. Em seguida estão os R$ 78,9 milhões (24%) gastos com saúde e os R$ 77 milhões (23%) com indenizações.
Os outros 28% são divididos, nessa ordem, entre despesas não especificadas, abonos e bonificações, auxílio-educação [que inclui custeio de pós-graduação], reembolsos de telefone, transporte e diárias, além de gastos menores, que vão desde auxílio-natalidade até reembolso por vacina contra Covid-19.
Mas os valores devem aumentar, pois muitos tribunais não enviaram prestações de contas dos cinco meses já encerrados de 2021.
A proposta enviada pelo governo extingue férias de 60 dias por ano e aposentadoria compulsória como punição, além de benefícios como adicional por tempo de serviço, gratificações e auxílios-moradia, alimentação e saúde.
Do total gasto com penduricalhos, quase 90% vêm dos tribunais de justiça, que representam 65% de toda a estrutura do Judiciário brasileiro.