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O FMI pediu nesta terça-feira (25) que El Salvador mude de rumo e pare de usar o Bitcoin como moeda legal, citando “grandes riscos” representados pela criptomoeda.
A pequena nação da América Central tornou-se em setembro o primeiro país do mundo a adotar o dinheiro digital, permitindo que os consumidores o usem em todas as transações, juntamente com o dólar americano.
A equipe do credor de crise com sede em Washington pediu anteriormente ao governo do presidente Nayib Bukele que reconsiderasse a medida, mas o conselho – composto por representantes de governos membros do FMI, incluindo os Estados Unidos – usou uma linguagem muito mais forte.
Os diretores “instaram as autoridades a restringir o escopo da lei do Bitcoin, removendo o status de curso legal do Bitcoin”, de acordo com um comunicado do Fundo Monetário Internacional.
Os funcionários “enfatizaram que existem grandes riscos associados ao uso do Bitcoin na estabilidade financeira, integridade financeira e proteção do consumidor” e na emissão de títulos lastreados em Bitcoin.
O fundo apoiou o objetivo de “aumentar a inclusão financeira” que poderia ser avançada usando a carteira eletrônica “Chivo” do país, mas alertou sobre os altos níveis de volatilidade na taxa de câmbio da criptomoeda.
O Bitcoin estava sendo negociado a cerca de 37.000 por dólar americano na terça-feira, tendo perdido cerca de metade de seu valor em comparação com o recorde de 67.734 atingidos em novembro.
Bukele aproveitou a queda de preços para comprar o ativo digital para o país.