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A Ucrânia está pronta para resolver a questão de desbloquear Mariupol e evacuar civis por meio da diplomacia e propôs realizar uma “rodada especial” de negociações com a Rússia na cidade sitiada, disseram autoridades.
O negociador ucraniano e assessor presidencial Mykhailo Podolyak respondeu na quarta-feira:
Sim. Sem quaisquer condições. Estamos prontos para realizar uma ‘rodada especial de negociações’ em Mariupol.
Um em um. Dois em dois. Para salvar nossos caras, Azov, militares, civis, crianças, os vivos e os feridos. Todos. Porque eles são nossos. Porque estão no meu coração. Para sempre”, tuitou .
Yes. Without any conditions. We’re ready to hold a “special round of negotiations” right in Mariupol. One on one. Two on two. To save our guys, Azov, military, civilians, children, the living & the wounded. Everyone. Because they are ours. Because they are in my heart. Forever.
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) April 20, 2022
Outro importante negociador ucraniano, David Arakhamia, disse no Telegram que ele e Podolyak “estão prontos para chegar a Mariupol para conversar”.
Hoje, em conversa com os defensores da cidade, foi apresentada a proposta de realizar negociações diretas , in loco, sobre a evacuação de nossa guarnição militar.
De nossa parte, estamos prontos para chegar a essas negociações a qualquer momento assim que recebermos a confirmação do lado russo”.
Como mais uma tentativa desesperada de evacuar civis de Mariupol falhou na quarta-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky alertou que “a situação em Mariupol está se deteriorando” com milhares de soldados e civis presos na cidade.
Zelenskiy disse que seu país está pronto para resolver os problemas em Mariupol, mas a Rússia “ainda não mostrou prontidão para dar esse passo” durante uma reunião com representantes da mídia após conversas com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Kiev.
“A situação em Mariupol está se deteriorando. Infelizmente, até agora não conseguimos obter um resultado positivo. Nossos guerreiros têm centenas de feridos. Protegendo civis comuns com as costas, eles perdem suas vidas. Porque, até onde eu sei, há cerca de mil civis atrás de nossos caras em Mariupol, incluindo crianças e mulheres”, disse Zelenskiy.
