Após décadas de avanços tecnológicos, os robôs estão agora redefinindo os limites da medicina. Um marco significativo foi o desenvolvimento do primeiro manipulador robótico para uso médico, o “PUMA 560”, na década de 1970, que foi utilizado pela primeira vez em neurocirurgias na década de 1980. Mas foi com o advento do “Da Vinci Surgical System” que a verdadeira revolução começou.
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Esse sistema robótico permitiu a realização de procedimentos cirúrgicos remotos, sendo uma resposta inicialmente voltada para atender soldados feridos, financiada pelas Forças Armadas americanas. Desde sua primeira implementação comercial em 1999, o Da Vinci tem sido amplamente utilizado, proporcionando movimentos precisos e menos invasivos, reduzindo riscos de infecções e promovendo uma recuperação mais rápida pós-operatória.
A evolução da robótica médica não se limita apenas à cirurgia. O “CyberKnife” revolucionou o tratamento de tumores não operáveis, oferecendo procedimentos altamente precisos e controlados, minimizando os efeitos colaterais em células saudáveis. Além disso, o desenvolvimento de dispositivos como o “PARO”, um filhote de foca robótico, demonstra como a interação social e emocionalmente positiva pode ser proporcionada aos pacientes, melhorando seu bem-estar.
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Os exoesqueletos robóticos, tanto passivos quanto ativos, têm transformado a qualidade de vida de pacientes com lesões neurológicas graves, oferecendo mobilidade e independência. Com um mercado global em constante crescimento, espera-se que essas tecnologias continuem a avançar e aprimorar a medicina.
Olhando para o futuro, a Inteligência Artificial desempenhará um papel fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias robóticas médicas. A otimização de procedimentos cirúrgicos, o planejamento mais eficiente e preciso, e a análise em tempo real durante as cirurgias serão possíveis graças aos avanços da IA. Além disso, a conectividade direta entre sistemas robóticos complexos e o cérebro humano, como proposto pela Neuralink, promete levar essas tecnologias a um novo patamar.
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Assim, a linha entre a realidade e a ficção continua a se desvanecer à medida que os desenvolvimentos tecnológicos na medicina se aproximam cada vez mais das visões outrora imaginadas apenas em obras de ficção.