A taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,1% no 1º trimestre de 2022, mostrando estabilidade frente ao 4º trimestre, com a falta de trabalho ainda atingindo 11,9 milhões de brasileiros.

O levantamento foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

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No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego ficou em 11,2%, atingindo 12 milhões de pessoas. Na mínima histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%.

Já a população ocupada, estimada em 95,3 milhões, caiu 0,5% em 3 meses, o que significa 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho.

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O resultado veio um pouco melhor que o esperado. A mediana de 28 consultorias e instituições financeiras projetava uma taxa de 11,4% no trimestre encerrado em março. O intervalo das estimativas variava de 11,3% até 11,7%.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a estabilidade na taxa de desemprego explicada pelo fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre.

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“Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, destacou.

O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.548 no 1º trimestre, o que representa um crescimento de 1,5% em relação ao trimestre encerrado em dezembro. Na comparação interanual, porém, segue 8,7% menor.

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Já a massa de rendimento ficou estável frente ao trimestre anterior e também na comparação com os 3 primeiros meses de 2021. Ela foi estimada em R$ 237,6 bilhões – seguindo ainda, no entanto, R$ 20 bilhões abaixo do que o que se registrava no pré-pandemia.

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