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A escritora, jornalista, publicitária e artista plástica Marina Colasanti faleceu nesta terça-feira (28), aos 87 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Parque Lage, mas a causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente.
O velório de Colasanti será realizado nesta quarta-feira (29), das 9h às 12h, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em um momento reservado para familiares e amigos.
Com uma carreira literária consagrada e mais de 70 livros publicados, Marina Colasanti foi uma das autoras mais premiadas do Brasil. Sua produção abrangeu poesia, contos, crônicas, ensaios e livros voltados para crianças, jovens e adultos. Além de escrever, ela também ilustrava suas obras, criando uma identidade visual marcante para seus textos.
Natural de Asmara, na Eritreia, Colasanti teve uma vida marcada por viagens e experiências internacionais. Antes de se estabelecer no Rio de Janeiro, onde chegou em 1948, viveu na Líbia e na Itália. Sua trajetória no jornalismo teve início no Jornal do Brasil, e sua carreira na televisão também a levou a editar e apresentar programas culturais. Como tradutora, deixou sua marca na literatura mundial, além de atuar como uma defensora da arte e da literatura em várias frentes.
O primeiro livro de Marina, Eu, Sozinha, foi publicado em 1968, e desde então sua carreira se expandiu, tornando-a uma das mais influentes escritoras brasileiras. Ela recebeu diversos prêmios ao longo de sua trajetória, incluindo várias edições do Prêmio Jabuti e o Prêmio Machado de Assis em 2023, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), uma das mais altas distinções literárias do país.
Entre suas obras mais notáveis estão Entre a Espada e a Rosa (1993), Passageira em Trânsito (2010) e Breve História de um Pequeno Amor (2014), livro que foi eleito o melhor de ficção no ano.
