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A cidade de São Paulo (SP) registrou nesta quarta-feira (11) o pior índice de qualidade do ar do mundo, com um AQI (Índice de Qualidade do Ar) de 184 às 8h53. A capital paulista mantém a posição de metrópole com a pior qualidade do ar globalmente pelo terceiro dia consecutivo, de acordo com o site suíço IQAir.
A cidade enfrenta uma combinação de onda de calor, tempo seco e fumaça de incêndios, resultando em uma qualidade do ar classificada como “insalubre”. A concentração de material particulado (PM) na atmosfera é de 102µg/m³, 20,4 vezes acima do limite recomendado pela diretriz anual de qualidade do ar da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Embora o IQAir tenha previsto na terça-feira (10) uma melhora na qualidade do ar para quarta-feira (11), classificando-o como “nocivo para grupos sensíveis”, e uma condição “moderada” para quinta-feira (12), a situação ainda é crítica. A previsão para quinta-feira é de um índice de 86 AQI, o que indica uma condição “moderada”.
A estação da Marginal Tietê, na altura da ponte dos Remédios, apresenta o pior índice de qualidade do ar na cidade, com um AQI de 211. Dados da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) indicam que a qualidade do ar varia entre “moderado” e “muito ruim” em diversas regiões da capital nesta quarta-feira.
São Paulo supera metrópoles com histórico de poluição como Delhi, na Índia (66 AQI), e Lahore, no Paquistão (90 AQI).
Outras capitais brasileiras, embora não sejam metrópoles, apresentam índices ainda mais elevados. Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO) estão no topo do ranking nacional, com índices de 205 AQI e 193 AQI, respectivamente. Nessas cidades, a qualidade do ar é classificada pelo IQAir como “muito insalubre” e “insalubre”.