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A plataforma de vídeos Rumble foi reativada no Brasil na noite deste sábado (8). O anúncio oficial veio por meio da conta da empresa no X (antigo Twitter), que publicou a mensagem “Hello Brazil, we’re back” (“Olá Brasil, estamos de volta”), confirmando especulações sobre seu retorno ao país após mais de um ano fora do ar.
O Rumble havia sido desativado no Brasil em dezembro de 2023 por decisão do CEO da empresa, Chris Pavlovski. Na época, ele alegou que a medida foi tomada devido a decisões judiciais que exigiam a remoção de conteúdos da plataforma, o que considerou um ato de censura.
No sábado à tarde, Pavlovski já havia indicado a possibilidade da reativação em uma publicação no X, prometendo novas informações em breve. Algumas horas depois, a plataforma voltou ao ar e o perfil oficial do Rumble confirmou a retomada das atividades no Brasil.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia determinado o bloqueio de perfis e a remoção de conteúdos na plataforma devido a publicações com teor extremista, desinformação e ataques às instituições. Diante disso, o Rumble tornou-se um refúgio para influenciadores e figuras públicas alinhadas à direita brasileira, especialmente após decisões judiciais que restringiram o alcance de perfis em redes sociais tradicionais.
Entre os usuários mais conhecidos da plataforma estão Monark, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos. Em junho de 2023, o então presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio das redes sociais de Monark, incluindo sua conta no Rumble, após o influenciador questionar a legitimidade do processo eleitoral de 2022. O caso foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Monark foi convocado para depor à Polícia Federal.
O Rumble surgiu com a proposta de oferecer uma alternativa para criadores de conteúdo independentes, que, segundo a empresa, perderam espaço nas plataformas tradicionais para grandes influenciadores, corporações e marcas.
A plataforma ganhou notoriedade internacional em 2020, durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Na época, a mídia americana destacou o crescimento da base de usuários republicanos apoiadores de Donald Trump. O movimento começou quando o ex-deputado Devin Nunes criou um perfil na plataforma, atraindo outros aliados do então presidente norte-americano.
