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Na tarde desta quinta-feira (12), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), decidiu encerrar o depoimento do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR).
Além disso, a CPI da Covid disse que irá acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte avalie medidas contra o parlamentar.
Durante a sessão de hoje, Barros negou qualquer relação com a Precisa Medicamentos, com a Global Saúde ou com o sócio-administrador das empresas, Francisco Maximiano.
Incialmente, a CPI havia convocado o líder do governo na Câmara para depor à comissão. Ontem, Omar Aziz recuou e transformou a convocação em convite.
A oitiva de Barros foi marcada por diversos ataques do líder do governo aos integrantes da CPI. O momento de maior tensão foi quando ele declarou que o colegiado “afastou” fornecedores de vacina. Depois disso, houve bate-boca e a sessão foi suspensa.
Após uma reunião, que durou aproximadamente duas horas, os integrantes da CPI da Covid decidiram encerrar o depoimento do líder do governo.
Os senadores também vão acionar o STF para saber quais providências poderão ser tomadas contra o parlamentar, caso ele minta em um novo depoimento.
Por questão regimental, a CPI não pode determinar a prisão de um parlamentar por não falar a verdade.
“É um momento grave da vida nacional, que não comporta molecagem, que não comporta brincadeira”, disse o senador Alessandro Vieira ao apresentar um pedido para encerrar o depoimento de Barros.