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A influenciadora de esquerda Aline Bardy Dutra, conhecida nas redes sociais como “Esquerdogata”, foi presa no sábado (25/10) no interior de São Paulo, após ofender e desacatar policiais militares durante uma abordagem. A ativista política utilizou a prisão como palco para ostentar riqueza e proferir frases de cunho preconceituoso contra a classe social dos agentes.
Aline Bardy, que admitiu apresentar “sinais de embriaguez”, iniciou o desacato com insultos ligados à diferença salarial e de classe. Em um claro ato de menosprezo, ela afirmou que os policiais “ganham R$ 3 mil” e demonstrou superioridade financeira com a frase: “Minha sandália vale o carro de vocês”.
A influenciadora ainda desafiou a autoridade dos agentes, questionando um deles: “Você tem noção de quem é você e quem sou eu?” e acrescentou que o policial “não tem dinheiro nem para falar com o advogado” dela.
Com mais de 870 mil seguidores apenas no Instagram, a “Esquerdogata” usou sua notoriedade nas redes sociais como argumento de intimidação, alegando que o incidente seria, na verdade, um impulso para sua carreira política.
“Sabe que uma militante ser presa, isso vai me fazer deputada federal? Vou mandar em vocês tanto. Você é um policialzinho, ganha licença-prêmio”, teria afirmado Aline, chegando a chamar um dos PMs de “facistinha”.
Aline Bardy se autointitula “comunicadora popular” e produz conteúdos com tom de humor sobre questões sociais, notabilizando-se por contestar e atacar políticos ideologicamente opostos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Em agosto, o deputado Nikolas Ferreira processou a influenciadora por difamação, após ela o chamar de “Chupetola”. O caso está em andamento, com audiência marcada para 3 de dezembro. Recentemente, a “Esquerdogata” também ganhou notoriedade ao gravar vídeos na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro com uma camisa da seleção, “orando” para que “Deus te elimine”.
