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O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou um empréstimo de US$ 1 bilhão ao Brasil que vai ajudar o Governo Bolsonaro no pagamento de programas emergenciais criados para conter os efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19, além do Bolsa Família.
Do total, US$ 400 milhões vão contribuir para o custeio do auxílio emergencial de R$ 600, voltado para trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores e desempregados. O governo federal vai investir R$ 254,4 bilhões para bancar as cinco parcelas previstas do auxílio.
Também voltado para a população em situação de maior vulnerabilidade econômica, o Bolsa Família deve receber US$ 200 milhões da operação de crédito. Segundo o BID, esses recursos podem financiar o equivalente a 475 mil famílias anualmente. Os valores destinados ao auxílio emergencial podem chegar a mais de 1 milhão de pessoas por trimestre, calcula o banco.
O Auxílio Emergencial foi criado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro. A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei foi alterada para permitir a prorrogação do benefício. Em junho, o governo estendeu o auxílio por mais dois meses. Agora o governo estuda a possibilidade de ampliar o pagamento até o fim de 2020, mas com valor menor que os R$ 600.
A fatia restante do empréstimo de US$ 400 milhões servirá para apoiar o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, liderado pelo Ministério da Economia. Por meio do programa, as empresas foram autorizadas a cortar a jornada e o salário dos trabalhadores por um período, ou suspender temporariamente os contratos. Com isso, os trabalhadores afetados pelas mudanças nos contratos recebem um benefício emergencial do governo.
O crédito do BID de US$ 1 bilhão tem um prazo de amortização de 25 anos, um período de carência de 5,5 anos e taxa de juros baseada na Libor (London InterBank Offered Rate). Segundo o banco, a operação foi desenhada sob um dos mecanismos rápidos de aprovação elaborados pelo BID especialmente para resposta imediata aos países membros, dentro das áreas prioritárias de apoio do banco.