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Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues apresentou nesta sexta-feira (16) um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender as eleições convocadas pela entidade, previstas para o próximo dia 25. A solicitação foi enviada ao ministro Gilmar Mendes e alega que a realização do pleito ameaça a estabilidade institucional do futebol brasileiro.
Ednaldo foi retirado do cargo na última quinta-feira (16) por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O desembargador Gabriel Zefiro considerou haver indícios de falsificação no acordo que garantiu a permanência de Ednaldo à frente da CBF em 2023, o que motivou seu afastamento.
Com a saída do dirigente, o vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, assumiu como interventor e convocou novas eleições. Além da escolha do novo presidente, o pleito também definirá os nomes de oito vice-presidentes e os integrantes — titulares e suplentes — do Conselho Fiscal da confederação.
No entanto, Ednaldo afirma que a eleição pode ser anulada poucos dias depois, já que o STF deve julgar, em 28 de maio, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona justamente a validade do acordo que o manteve no comando da CBF. Segundo ele, caso o Supremo reconheça a legalidade do documento, sua gestão deverá ser restabelecida, tornando os resultados da eleição “esvaziados de efeito prático”.
“Eleições conduzidas por autoridade cuja legitimidade é objeto direto da controvérsia constitucional e que podem ser revertidas por decisão do STF em menos de uma semana não reúnem os requisitos mínimos de estabilidade, segurança e efetividade que devem nortear os processos decisórios de uma entidade do porte da CBF”, argumenta o pedido protocolado por sua defesa.
Agora, caberá ao ministro Gilmar Mendes analisar o pedido de liminar e decidir se as eleições da CBF seguirão conforme previsto ou se serão suspensas até o julgamento da ADI.
