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O escrivão da Polícia Civil de São Paulo, Leandro Bizarro Bjorklund, é investigado por suspeita de vazar dados sigilosos da corporação para Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2022. A informação é do site Poder360.
Naquele período, o TSE estava sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tagliaferro utilizou as informações para elaborar relatórios sobre a segurança de Moraes e de sua família. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o pedido de dados sigilosos foi feito pelo segurança do ministro, o policial militar Wellington Macedo.
Em uma conversa com o segurança de Moraes, divulgada pelo mesmo jornal, Tagliaferro mencionou que obteve as informações através de uma pessoa “de sua extrema confiança”, cuja identidade não deveria ser revelada.
Embora Tagliaferro e Bjorklund sejam amigos, o escrivão não possui qualquer vínculo oficial com o TSE ou com a segurança do STF. O caso está sendo apurado pela Polícia Federal, que conduz a investigação em paralelo com uma apuração da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Esta última verifica se Bjorklund compartilhava seu acesso (login e senha) com Tagliaferro ou se apenas repassava as informações.
Além disso, Bjorklund atuou como testemunha de defesa quando Tagliaferro foi preso por violência doméstica contra sua ex-mulher em maio de 2023. Em seu depoimento sobre o caso, Bjorklund confirmou a amizade com Tagliaferro e relatou que foi até a residência do ex-assessor após ser acionado pela ex-mulher.