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Volodymyr Zelensky afirmou que deixará imediatamente o cargo de presidente da Ucrânia caso seja possível alcançar a paz ou garantir a adesão do país à OTAN. A declaração surpreendente ocorre enquanto Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, conduzem conversas de paz sem a presença de Kyiv. Zelensky enfatizou que sua prioridade é a segurança da Ucrânia e não sua permanência no cargo, destacando que não é seu “sonho” ser presidente por uma década.
As declarações de Zelensky surgiram após Trump acusá-lo de ser um “ditador” por não realizar eleições durante a guerra. Na Ucrânia, as eleições estão proibidas devido à lei marcial em vigor em meio à invasão ilegal da Rússia. Contudo, há relatos de que a Ucrânia possa ser pressionada a realizar eleições antes de qualquer acordo de paz definitivo com a Rússia.
Zelensky também classificou os recentes ataques de drones russos como “terror aéreo” e destacou a urgência de uma “paz duradoura e justa”, que, segundo ele, só seria possível com o apoio da “força de toda a Europa e América”. Ele alertou que os ataques mais recentes demonstram o perigo contínuo que a Ucrânia enfrenta enquanto resiste à agressão russa.
Trump, por sua vez, criticou a liderança de Zelensky, chamando-o de “comediante moderadamente bem-sucedido” e afirmou que o presidente ucraniano deve “agir rapidamente ou não terá mais um país”. Zelensky declarou não se sentir ofendido pelos comentários de Trump e expressou o desejo de um entendimento melhor entre os dois líderes. Um “importante encontro” de líderes mundiais está agendado, e Zelensky sugeriu que este poderia representar um ponto de virada no conflito.
