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A Justiça de Israel negou, nesta sexta-feira (27), dois pedidos da defesa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para adiar as audiências do processo em que ele é réu por corrupção. A decisão foi confirmada por veículos locais, como o The Times of Israel.
O primeiro pedido foi apresentado pelo advogado Amit Hadad, que solicitou um adiamento de duas semanas das audiências probatórias. No entanto, a juíza Rivka Friedman-Feldman considerou que o requerimento “não apresenta uma base ou razão detalhada que possa justificar o cancelamento das audiências”.
Horas depois, a defesa tentou novamente, dessa vez anexando a agenda oficial de Netanyahu como justificativa. A tentativa também foi rejeitada. “No cronograma apresentado ao tribunal, não há informações, detalhes ou questões excepcionais que justifiquem o cancelamento das sessões”, respondeu a Corte.
Apesar da recusa, o tribunal autorizou que a audiência marcada para segunda-feira (30) seja realizada às 11h30 (horário local), em vez do horário originalmente previsto.
Netanyahu responde a três processos que incluem acusações de suborno, fraude e quebra de confiança. O julgamento teve início em maio de 2020, mas já passou por diversos adiamentos. Em uma das ações, o premiê e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de receber presentes de luxo, como charutos, joias e garrafas de champanhe, avaliados em mais de US$ 260 mil (cerca de R$ 1,4 milhão), oferecidos por empresários bilionários em troca de favores políticos. O primeiro-ministro nega todas as acusações e afirma ser alvo de perseguição política.
Nos últimos dias, a pressão por uma suspensão ou anulação do processo aumentou entre aliados de Netanyahu, especialmente após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestar apoio ao premiê israelense. Em publicação na rede Truth Social, Trump classificou o julgamento como “uma caça às bruxas” e defendeu o arquivamento imediato do caso.
