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Os 13 brasileiros detidos em Israel na última quarta-feira (1º) serão deportados nesta terça-feira (7), após tentarem chegar à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, informou a Global Sumud Flotilla, organização responsável pela viagem. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv comunicou oficialmente a deportação à entidade.
Entre os detidos estão o ativista Thiago Ávila e a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE). Eles seguirão para a Jordânia antes de retornar ao Brasil, com previsão de chegada ao país vizinho por volta das 12h (horário local, 6h no Brasil). Após desembarcarem, passarão por avaliação médica antes do embarque de volta ao país.
Atualmente, os brasileiros estão detidos na prisão de Ketziot, no deserto de Negev, e deixarão Israel pela ponte Allenby. O Itamaraty acompanhará toda a deportação até a chegada dos ativistas à Jordânia.
Em nota publicada no Instagram, a Flotilha Global Sumud celebrou a libertação, mas criticou o que chamou de “deslocamento forçado” e “limpeza étnica” em Gaza. “A liberdade dos nossos integrantes carrega um símbolo de resistência, mas também nos lembra que não há liberdade verdadeira enquanto o cerco persistir”, afirmou a organização.
O grupo internacional é formado por ativistas, parlamentares e civis de 44 países. Além dos brasileiros, integrantes de delegações da Argentina, Colômbia, África do Sul e Nova Zelândia também devem ser deportados nesta terça-feira.
A flotilha partiu com mais de 50 barcos carregando alimentos, água potável e suprimentos médicos. Desde outubro de 2023, com o início da guerra em Gaza, Israel impôs um cerco total ao enclave e bloqueia entregas humanitárias desde março deste ano.
