O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, tornou-se inelegível até 2026 após o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro decidir por unanimidade acatar os pedidos feitos pelo Ministério Público Eleitoral. O julgamento, que havia sido iniciado na última segunda-feira (21) e que teve interrupção por um pedido de vista, foi concluído nesta quinta-feira(24).
Crivella, é candidato à reeleição pelo Republicanos, porém, ele foi acusado de cometer abuso de poder ao utilizar carros da Companhia de Limpeza Urbana do município para participar de um evento realizado na quadra da escola de samba Estácio de Sá em benefício do filho, Marcelo Hodge Crivella — à época pré-candidato a deputado federal.
De acordo com informações do G1, o novo advogado do prefeito, Rodrigo Roca, garantiu que pedirá a suspeição do desembargador Gustavo Teixeira, que é advogado da Lamsa, concessionária da Linha Amarela que vive uma guerra jurídica com o Executivo do Rio.
A ação movida pelo PSol e pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), afirma que veículos oficiais foram usados para transportar empregados da Comlurb na hora do expediente. Crivella agradeceu ao presidente da empresa por ajudar seus candidatos e um outro candidato pediu votos ao filho do prefeito.
A defesa do prefeito pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e requisitar o efeito suspensivo da decisão desta quinta-feira. Caso esta medida seja conferida, a inelegibilidade fica suspensa
