Na tarde desta quarta-feira (17), o YouTube removeu o vídeo em que o deputado federal Daniel Silveira criticava ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a plataforma de vídeos, o vídeo, que resultou na prisão do parlamentar, foi removido por “violar a política do YouTube sobre assédio e bullying”.
Silveira foi preso na noite da última terça (16), um dia após a publicação do conteúdo, por ordem do ministro da Corte Alexandre de Moraes.
Moraes ordenou que o YouTube apagasse o vídeo do deputado, cujo o link citado em sua decisão levava para o canal “Política Play”, que havia republicado o material.
O ministro do STF ordenou a censura imediata do material e impôs multa diária de R$ 100 mil caso a decisão não fosse cumprida.
Ao G1, o YouTube disse que “não comenta casos específicos” e disse que “é uma plataforma de vídeo aberta e qualquer pessoa pode compartilhar conteúdo, que está sujeito a revisão de acordo com as nossas diretrizes da comunidade”.
“Um usuário que acredite ter encontrado um conteúdo no YouTube em desacordo com nossas políticas pode fazer uma denúncia e nossa equipe fará a análise do material. Quando não há violação à política de uso do produto, a decisão final sobre a necessidade de remoção do conteúdo cabe ao Poder Judiciário, de acordo com o que estabelece o Marco Civil da Internet”, completou a companhia em comunicado.
O vídeo foi reproduzido no YouTube após uma transmissão ao vivo do deputado em seu Facebook, onde o conteúdo continua disponível.