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Nesta quinta-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou um pedido da defesa do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos) e manteve a validade do depoimento do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A defesa do pré-candidato à Presidência enviou uma petição ao STF questionando a forma como o depoimento de Bolsonaro foi colhido. Os advogados de Moro reclamam que fala do presidente foi restrita apenas ao órgão.
“O Ministério Público Federal, titular da ação penal pública e destinatário da prova colhida, não vislumbrou qualquer irregularidade no procedimento adotado pela autoridade policial para a oitiva do Presidente da República nestes autos, de modo que o inconformismo manifestado, além de extemporâneo, não merece êxito”, diz trecho da decisão de Moraes.
Conforme o parecer da PGR, assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, “não se verifica qualquer irregularidade no procedimento adotado pela autoridade policial quando da realização da oitiva de Jair Bolsonaro”.
O chefe do executivo prestou depoimento em 4 de novembro. Bolsonaro negou que tenha tentado interferir na PF e disse que Moro teria condicionado a substituição do diretor-geral da corporação com a sua indicação a uma vaga no STF.