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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Flávio, a acusação utilizou como base um ‘rascunho de projeto de estado de sítio’ localizado pela Polícia Federal com investigados. O documento, conhecido como ‘minuta do golpe’, era supostamente parte de uma estratégia para contestar o resultado das eleições de 2022, onde Lula (PT) saiu vitorioso.
De acordo com o procurador-geral Paulo Gonet, a minuta seria um indício das tentativas de ‘formalização de quebra da ordem constitucional’. O plano incluía a decretação de um Estado de Defesa por Bolsonaro.
Flávio Bolsonaro defende que tal minuta não configura um crime por si só, argumentando que necessitaria da aprovação do Congresso Nacional, o que nunca ocorreu. Ele descreve as acusações como um ‘circo probatório’ e afirma faltar provas que conectem seu pai aos crimes mencionados.
No entanto, a PGR aponta a existência de ‘manuscritos, arquivos digitais, planilhas e trocas de mensagem’ desde 2021 que sinalizam uma tentativa de desestabilizar as eleições do ano passado. A denúncia inclui, além de Jair Bolsonaro, mais 33 indivíduos acusados por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada e outros delitos.
