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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14) a sexta fase da Operação Overclean, que investiga um esquema de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Um dos alvos da ação foi o deputado federal Dal Barreto (União Brasil-BA), abordado por agentes no Aeroporto Internacional de Salvador, onde teve o celular apreendido.
De acordo com a PF, a operação mira uma organização criminosa suspeita de atuar em diferentes municípios da Bahia e também no Distrito Federal. Nesta etapa, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar diversa da prisão e determinado o sequestro de valores supostamente obtidos de forma ilícita. Todas as ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As investigações apontam indícios de participação de agentes públicos e empresários em contratos fraudulentos e desvios de verbas públicas. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.
Durante a abordagem no aeroporto, Dal Barreto entregou o celular aos agentes e disse não ter recebido explicações sobre a ação. “Não falei nada. Não me perguntaram nada. Me pediram o celular e eu entreguei”, afirmou à imprensa.
O deputado, que é natural de Amargosa, no Recôncavo baiano, e cumpre seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, negou qualquer envolvimento com as irregularidades. “As provas vão chegar no momento certo e as pessoas vão entender. Tudo vai ser conduzido pela Justiça, a gente vai aguardar que a Justiça esclareça sempre”, declarou.
