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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou suas redes sociais na terça-feira (4) para expressar sua crítica em relação à proposta de reforma tributária que poderá ser votada nesta semana no Congresso. Ele afirmou que o projeto, que ele chamou de “reforma tributária do PT”, é considerado prejudicial para os indivíduos menos favorecidos. Em uma série de sete publicações nas redes sociais, Bolsonaro apresentou diversas críticas ao projeto.
Eis as declarações de Bolsonaro em rede social:
Reforma Tributária do PT: um soco no estômago dos + pobres. Em nossa gestão diminuímos em 1/3 o IPI de + de 4.000 produtos, zeramos impostos federais dos combustíveis e, via CAMEX, pneus de caminhões, remédios contra câncer, HIV, peças de tratores, games, itens hospitalares, etc
Mesmo com tais reduções, mês mês, batemos recorde na arrecadação e terminamos 2022 com superavit primário. Também em 22 reduzimos o gasto público, tivemos uma inflação menor que os Estados Unidos e um crescimento maior que a China.
Além disso, o desemprego caiu e batemos recorde na geração de empregos (quase 100 milhões de brasileiros trabalhando). Por fim, ocorreu expressiva redução na taxa de pobreza que atingiu o menor patamar da série histórica.
A atual Reforma Tributária do PT vai na contramão do que fizemos. Caso tivesse um mínimo de coerência, o atual governo deveria manter a nossa política econômica que deu certo: menos impostos, mais arrecadação.
Nessa atual proposta o PT aumenta de forma absurda os impostos da cesta básica (arroz, açúcar, óleo, batata, feijão, farinha, etc.), cria um imposto seletivo para refrigerantes, produtos açucarados, carnes e bebidas alcoólicas, entre outros.
A PEC retira ainda a capacidade de investimento dos estados e subtrai recursos dos municípios. Agregue-se a isso o fantasma da taxação do PIX e o imposto sobre herança, os quais somos radicalmente contra.
Do exposto o presidente do Partido Liberal e seu líder na Câmara dos Deputados encaminharão, junto aos seus 99 deputados, pela rejeição total da PEC da Reforma Tributária. Jair Bolsonaro.