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Pelo menos uma pessoa morreu durante um forte temporal que causou deslizamentos, alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em vários bairros do Rio nesta segunda-feira (8).
Segundo o comando do 23º Batalhão de Polícia Militar (Leblon), o corpo de um homem foi achado na Gávea, Zona Sul, debaixo de um carro. A causa da morte ainda não foi divulgada. Segundo testemunhas, o homem morreu afogado ao cair de moto e ser arrastado pela água que descia da Avenida Marquês de São Vicente, uma das principais do bairro.
Bombeiros também registraram um deslizamento de terra no Morro da Babilônia, no Leme. De acordo com a corporação, três crianças e uma mulher foram soterradas. Ela teria sido atendida por policiais da UPP, e as buscas pelas crianças seguem na região.
Estágio de crise
A cidade entrou em estágio de atenção às 18h35. Às 20h55, passou para o estágio de crise — o mais grave de três níveis de risco, segundo o Alerta Rio, sistema da prefeitura.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais chuvas fortes com trovoadas até as 10h de terça-feira (9). A prefeitura recomenda que a população somente se desloque “em caso de extrema necessidade”.
Em entrevista à TV Globo, o prefeito Marcelo Crivella disse que a chuva foi “atípica” e a Zona Sul foi a região mais atingida.
O prefeito, que se reuniu com secretários no Centro de Operações, disse que órgãos da prefeitura vão atuar durante toda a madrugada liberar as regiões com maiores problemas.
Crivella pediu ainda que a população evite ir até a Zona Sul da cidade nesta terça. O prefeito informou ainda que a Avenida Niemeyer, fechada após o temporal e a queda de novo trecho da ciclovia, deve seguir interditada.
Em quatro horas, choveu mais no Rio do que nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando seis pessoas morreram em consequência do temporal. Trinta e nove sirenes foram acionadas em pelo menos 20 comunidades. Não há informação sobre feridos. A Defesa Civil informou em entrevista à GloboNews que foram feitas mais de 1,7 mil ocorrências.