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O alto comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos denunciou o governo venezuelano, comandado por Nicolás Maduro por “milhares” de execuções sumárias e graves violações de direitos humanos. A acusação foi fruto da primeira investigação independente realizada sobre a Venezuela. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (4), em Genebra, Suíça.
De acordo com a investigação, o governo de Maduro teria usado tortura, grupos paramilitares e manipulado programas sociais, além de ter quase 800 presos políticos no país.
O escritório da ONU, comandado pela ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, foi até Caracas há poucas semanas e obteve sinais do governo local que poderia libertar presos políticos, entretanto, após o fim da viagem, houve prisão e morte de um dos opositores, que reabriu a crise.
A ONU, agora, pede que o governo da Venezuela tome medidas “imediatas e concretas para colocar fim e remediar as graves violações dos direitos económicos, sociais, civis, políticos e culturais documentadas no país”.
Segundo a investigação, o governo de Nicolas Maduro criou uma estrutura para “neutralizar, reprimir e criminalizar os opositores políticos e os críticos do governo”. “Uma série de leis, políticas e práticas restringiu o espaço democrático, desmantelou o equilíbrio institucional e permitiu padrões de graves violações”, aponta.
“O relatório também destaca o impacto do aprofundamento da crise econômica que tem deixado as pessoas sem os meios para cumprir seus direitos fundamentais à alimentação e à saúde”, diz.