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Governo agiu com cuidado para não afetar turismo, diz Salles

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse hoje (6) que agiu de forma a não criar alarmismo ao divulgar informações relativas ao avanço da mancha de óleo que já atingiu nove estados do Nordeste e ameaça chegar ao Espírito Santo. Segundo o ministro, uma das razões para o “cuidado” com as informações é não prejudicar o turismo na Região Nordeste

“Nosso esforço foi para dar sobriedade à informação a respeito dos pontos de toque do óleo”, disse Salles ao participar de uma reunião conjunta das comissões da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.

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“Nossa preocupação desde o começo foi não criar informações que encorajassem um impacto ainda maior no turismo da região, que precisa dos turistas”, acrescentou, garantindo que todas as medidas de identificação e monitoramento do óleo foram adotadas tão logo ficou claro a dimensão do problema.

Ao mencionar a dificuldade de identificar a origem e os responsáveis pelo óleo e, principalmente, de estimar o volume do produto que ainda pode estar disperso em alto-mar, ao sabor das correntes marítimas, Salles destacou a preocupação do governo com o necessário “equilíbrio” na forma de comunicar as informações técnicas para o público em geral.

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“Isso tem que ser feito com todo o cuidado para não criar uma falsa sensação de que todo o Nordeste estava sendo atingido por manchas de óleo, ao mesmo tempo”, disse Salles, voltando a repetir que, devido às características do produto – que tende a ser carregado pela força das correntes marítimas abaixo da superfície do oceano, não podendo ser visualizado durante sobrevoos e, na maior parte do tempo, nem mesmo por imagens de satélite –, é muito difícil recolhê-lo antes que ele chegue à costa.

“Em cada momento [em que fragmentos do óleo atingiram pontos específicos do litoral nordestino], as equipes fizeram o imediato recolhimento, contando com os esforços de várias entidades e grupos de voluntários”, acrescentou Salles. “Nos esforçamos para deixar claro que, uma vez retirado o óleo das praias, pode-se restabelecer o trânsito de turistas e a fruição da área. Porque esta é justamente a região que depende do turismo.”

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Providências

Organizada para que o ministro esclarecesse as providências que o governo federal vem adotando para conter a poluição de praias, manguezais, costões, desembocaduras de rios e outros habitats, e para identificar e cobrar os responsáveis, a reunião conjunta das comissões durou quase três horas. E foi marcada por um intenso embate ideológico entre a base de apoio do governo e a oposição, que avalia que o Ministério de Meio Ambiente demorou a tomar as medidas necessárias.

Salles rebateu alegando que, mesmo tendo sido surpreendido por um vazamento sem paralelo no Hemisfério Ocidental, o governo tomou as medidas possíveis, inclusive solicitando apoio de organismos internacionais e de outros países. O ministro admitiu que a Marinha e os órgãos ambientais poderiam estar mais bem equipados “não fosse pelas restrições orçamentárias impostas ao longo de tantos anos” devido à crise econômica resultante, segundo ele, do “gasto de dinheiro público em outras finalidades que não as ações essenciais do Estado”.

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O ministro também voltou a acusar a Venezuela de não colaborar com o governo brasileiro. Segundo Salles, a única certeza que se tem até o momento é que o óleo recolhido no litoral foi extraído de poços petrolíferos venezuelanos. “Quando dissemos que o óleo era venezuelano, houve um movimento para que não o fizéssemos. Por que não? É óleo venezuelano, sim. Óleo que vem de um país que não controla para onde vende seu óleo porque faliu graças ao modelo econômico”, disse Salles. “Não há dados para quem o país vende seu petróleo. Pedimos a colaboração via OEA [Organização dos Estados Americanos] e até onde sei, até o presente momento, não houve sequer resposta.”

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