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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu na tarde desta quarta-feira (27), o inquérito ilegal das Fake News, instaurado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli e relatado por Alexandre de Moraes, sobre supostas ofensas contra a Corte.
“A Polícia Federal tem que trabalhar com autonomia. Que sejam apurados os supostos crimes no RJ e também identificados os autores da rede de fake news e de ofensas em massa. Diante das denúncias de interferência na PF, o Min. Alexandre manteve os delegados que estavam na investigação”, escreveu Moro em seu Twitter.
A Polícia Federal tem que trabalhar com autonomia.Que sejam apurados os supostos crimes no RJ e também identificados os autores da rede de fake news e de ofensas em massa.Diante das denúncias de interferência na PF, o Min.Alexandre manteve os delegados que estavam na investigação pic.twitter.com/XBO0e1wLyD — Sergio Moro (@SF_Moro) May 27, 2020
O inquérito criminal para apurar “notícias fraudulentas”, ofensas e ameaças que “atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares” foi aberto em março de 2019 pelo presidente do STF, Dias Toffoli, sem um pedido de autoridades policiais ou procuradores e sem a participação do Ministério Público.
Toffoli também designou por conta própria, Alexandre de Moraes como relator do caso. Não houve sorteio entre os ministros do STF, como é norma regimental no caso dos inquéritos comuns.
O inquérito deveria ter terminado em janeiro de 2020, mas foi prorrogado por seis meses.
O mesmo inquérito censurou o O Antagonista e a Crusoé, por uma notícia, onde, Dias Toffoli está na planilha da Odebrecht como “amigo amigo do meu pai”.