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Nesta quarta-feira (14), o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que a proposta de reforma tributária não vai aumentar impostos aos consumidores e empresas no Brasil.
“Nosso compromisso é simplificar e reduzir impostos”, disse ao lembrar as promessas de campanha. “Nós aumentamos os impostos sobre dividendos e reduzimos para empresas e assalariados”, explicou o ministro em entrevista ao jornal Valor Econômico.
Após as inúmeras críticas feitas à proposta pelos empresários, Guedes disse que a reforma foi alterada e pode, inclusive, resultar na diminuição da arrecadação do governo, após a análise de que os cálculos iniciais da Receita “foram extremamente conservadores”.
“Garanto que a reforma é neutra. O que nós fizemos foi correr o risco de redução líquida nos impostos, do que no aumento líquido de arrecadação”, disse ele ao citar que houve uma “recalibragem” dos parâmetros inicialmente propostos.
De acordo com Guedes, os membros da equipe econômica do governo “estão muito seguros” da possibilidade de reduzir em 10 pontos percentuais a alíquota de imposto de renda pago pelas empresas.
Ele ressalta ainda que, atualmente, o Brasil é o País que mais tributa. “Vamos baixar isso”, garantiu.
“Só a Irlanda, com 15%, e o Chile, com 10%, estariam abaixo do Brasil”, destaca.
“Estamos pegando a alíquota básica, que era 15% e puxando para 10% em 2022. Se a arrecadação e o nível do PIB estiverem realmente mais forte, podemos reduzir em mais 2,5 pontos percentuais”, explicou.